Alegria é fruto do Espírito posição de quem já venceu (Eliezer Rodrigues)

sábado, 26 de abril de 2014

ESTRATÉGIAS DE UMA EMPRESA EM CADEIAS DE SUPRIMENTOS



ESTRATÉGIAS DE UMA EMPRESA EM CADEIAS DE SUPRIMENTOS

  1. INTRODUÇÃO:

As Prioridades Competitivas da Produção tem como elementos constitutivos, a existência da compatibilidade e/ou incompatibilidades entre elas de uma determinação de sequência lógica de prioridades a ser implementadas na empresa. Com a finalidade de atender as necessidades de sobrevivência, crescimento e lucro da empresa, a produção deve ser elevada a condição de área estratégica e administrada de modo que seus recursos e competências sejam desenvolvidos e orientados para as oportunidades que surgem no mercado.A redução de custo foi à primeira prioridade competitiva implantada nas fábricas, onde se basearam nos princípios de produção em massa e economia de escala. No cenário competitivo atual surgiram novos modelos de organização da produção que fizeram que as Prioridades Competitivas, Qualidade, Entrega e Flexibilidade ganhassem importância igualmente ao de custo. Com oscilações no mercado econômico, a prioridade competitiva custo vem tomando forças novamente.
A pesquisa tem o intuito de buscar métodos, meios de gestão e estratégias para alcançar as vantagens competitivas no mercado. Analisar as cadeias de suprimentos em diversos segmentos e sobre várias visões permitirá buscar estratégias que conquistem significativos resultados. A dificuldade encontrada está na identificação de estratégias relacionadas a corporação e a cadeia de suprimentos simultaneamente alinhadas com o mesmo foco. A importância de alguns elementos como o custo real, onde muitas vezes os custos individuais dos produtos são realizados de forma nominal referente sua produção, não sendo verídicos os dados fornecidos para a mensuração dos custos, pois são descartadas suas variabilidades, é um dos pontos emergentes.
            Uma função de produção potencializada é o alicerce para o sucesso do planejamento estratégico de uma corporação. Pensar estrategicamente sobre o lado operacional é administrar a operação de manufatura possibilitando em maior parte o sucesso no mercado. (SLACK, 1993). Sobre esse relato a pesquisa a ser realizada tem como objetivo em demonstrar as estratégias de forma geral proporcionando um rol de opções para as empresas inseridas em um cenário oscilante pelo mercado que atua.
Dentre as novas maneiras de obter vantagens surgidas nos últimos anos, tem se destacado muito a gestão da cadeia de suprimentos (supply chain management SCM), a qual tem emergido como novo modelo gerencial e competitivo para as empresas industriais. Adicionalmente, as compras externas de bens e serviços respondem por grande parte dos recursos financeiros das empresas, favorecendo a visão de que a cadeia de suprimentos é um campo vital a ser explorado (Slack et al., 1996).
Dessa forma, o projeto de tese tem a pretensão de demonstrar como uma Gestão de Cadeia de Suprimentos é vantajoso, onde uma pesquisa será realizada em diversos segmentos detalhando a cadeia de suprimentos tornando fundamental para o sucesso da estratégia corporativa.
Como Apoio a estratégia empresarial se correlaciona em desenvolver seus recursos para que forneçam as condições necessárias para permitir que a organização atinja seus objetivos estratégicos. No último papel como impulsionador da estratégia empresarial é proporcionar a vantagem competitiva a longo prazo, ou seja, qualquer empresa que produza os melhores produtos de forma rápida e com preços acessíveis, em um tempo hábil a necessidade do cliente e com uma enorme variabilidade, possui melhor vantagem que qualquer empresa poderia desejar.
            Diante disso, o estudo tende a proporcionar ferramentas e modelos para as corporações em suas áreas de “turbulência”, mostrando flexíveis seus métodos e modelos dependendo das circunstâncias e cenários momentâneas que está se executando suas operações.

  1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA INICIAL

2.1 Gestão da cadeia de suprimentos

            O aumento da competição e o advento das terceirizações geraram um novo ambiente, no qual as empresas não atuam mais como elementos isolados, mas como membros de uma cadeia. O Fórum Global de Cadeia de Suprimentos (do inglês, Global Supply Chain Forum) define a SCM como sendo a integração dos processos de negócios-chave do usuário final até o fornecedor original que aprovisiona produtos, serviços e informação, adicionando valor para os consumi­dores e outros acionistas (LAMBERT; COOPER, 2000).
Houlihan (1985) afirma que o objetivo da SCM é reduzir a quantidade total de recursos necessários para gerar um nível desejado de serviço ao consumidor. Outros autores indicaram objetivos que suportam esse objetivo prin­cipal (CAVINATO, 1991), incluindo a sincronização das necessidades dos clientes com o fluxo de materiais dos fornecedores (STEVENS, 1989), redução dos inves­timentos em estoque na cadeia, melhora do serviço ao consumidor e a construção de vantagem competitiva para a cadeia de suprimentos (COOPER, 1993).
Com a implementação da SCM, o foco estreito dos gestores e as relações adversas dos provedores de serviços de logística, fornecedores e consumidores são substitu­ídos por alianças estratégicas e relações cooperativas de longo termo e a visão de fornecedores e consumidores como parceiros ao invés de adversários (TAN; KANNAN; HANDFELD, 1998) com a meta de maximizar a compe­titividade e a lucratividade da empresa, assim como para toda a cadeia de suprimento incluindo o consumidor final ((LAMBERT; COOPER; PAGH, 1998).
A importância da atuação sistêmica da SCM evidencia também a necessidade de coordenação e suporte aos fluxos de informação em toda a cadeia. Essa cadeia, para ter um funcionamento adequado, deve ter um fluxo de informações bom o suficiente para garantir que problemas em um componente da cadeia não reflitam nos demais, provocando danos na eficiência da cadeia.

2.2  As Estratégias e Vantagens Competitivas.

            Com foco na Gestão de Cadeias de Suprimentos, teremos como pesquisa um prestador de serviços logísticos é  na prática, constatou-se como estratégia o seguinte:
De acordo com Costa e Silva (2002, p. 2), “estratégias são, de forma ampla, entendidas como cursos de ação ou linhas mestras, sejam gerais ou específicos, conscientemente concebidos para se lidar com uma situação”. Pode também ser definida como “movimento ou uma série específica de movimentos feitos por uma empresa”, (Von Neumann e Morgenstern, 1947, p. 79); como “futuridades das decisões correntes”, (Steiner, 1979, p. 5).  E segundo (Montgomery & Porter 1998) a estratégia é a busca deliberada de um plano de ação para desenvolver e ajustar a vantagem competitiva de uma empresa. De um modo geral são regras e diretrizes que auxiliam o desenvolvimento de uma empresa que busca uma posição favorável em um ambiente competitivo.
A estratégia pode ser classificada, quanta sua forma e seu tipo (Rebouças, 2009 p. 181). Quanto à sua forma encontramos:
QUANTO A AMPLITUDE
Macroestratégia: é representada pela ação que a empresa irá tomar diante de um ambiente, sempre tendo em vista sua missão e objetivos.
Estratégia funcional: corresponde à forma de atuação de uma área funcional da empresa. Dentro da estratégia funcional podemos destacar:
Estratégia de marketing – quanto às estratégias de produtos ou serviços, podem ser considerados os seguintes aspectos para o melhor estabelecimento das estratégias:
- natureza da linha de produtos novos ou serviços; desenvolvimento de novos produtos ou serviços; qualidade, desempenho e obsolescência dos produtos ou serviços; eliminação de antigos produtos ou serviços; e distribuição dos produtos ou serviços.
Quanto às estratégias de mercados, podem ser considerados os seguintes aspectos:
- canais de distribuição; serviços aos clientes; pesquisas de mercado; determinação de preços dos produtos ou serviços; venda; propaganda; embalagem; marca; e seleção de mercados.
Estratégias financeiras – o executivo pode considerar que uma estratégia é bem sucedida dependendo de sua influência na posição financeira da empresa.
Estratégia de recursos humanos – são de grande importância por sua abrangência, pode-se destacar o quadro de pessoal e capacitação interna; promoções; desenvolvimento e treinamento; remuneração e benefícios.
Microestratégia: diz respeito a atuação operacional , relacionada a meta da empresa.
QUANTO A CONCENTRAÇÃO
Estratégia pura: desenvolvimento específico de uma ação numa área de atividade.
Estratégia conjunta: é definida como uma combinação de estratégias.
QUANTO A QUALIDADE DOS RESULTADOS:
Estratégias fortes que provocam grandes mudanças ou alterações de impacto para a empresa;
Estratégias fracas cujos resultados são mais amenos para a empresa.
Quanto à fronteira:
Estratégias internas à empresa, a reorganização para alterar a forma como a administração lidará com os funcionários da empresa;
Estratégias externas à empresa, que corresponde à descoberta de nova oportunidade como resultado da ação de um concorrente;
Estratégias internas e externas à empresa, que correspondem à situação adequada de estratégias, é a interligação entre aspectos internos – controláveis - e externos - não controláveis - da empresa.
QUANTO AO ENFOQUE:
Estratégias pessoais que representam os valores, motivações, proteções contra ambiente hostil, métodos de mudar o ambiente, técnicas para lidar com o pessoal, execução de tarefas;
Estratégias empresarias que são ações da empresa perante seu ambiente.
Os tipos de estratégias podem ser definidos como:
Estratégia de sobrevivência: é adotado quando a empresa e o ambiente estão em situação caótica.
Estratégia de manutenção: a empresa identifica um ambiente com predominância de ameaças; entretanto, ela possui uma série de pontos fortes – disponibilidade financeira, recursos humanos, tecnologia – acumulados ao longo do tempo, que possibilita além de querer continuar sobrevivendo, manter sua posição conquistada até o momento.
Estratégia de crescimento: a empresa tem pontos fracos, o ambiente está proporcionando situações favoráveis que podem transformar-se em oportunidades, quando, efetivamente, é usufruída a situação favorável pela empresa. Normalmente, nestes casos são lançados novos produtos e serviços, aumentam o volume de vendas.
Estratégia de desenvolvimento é quando há predominância de pontos fortes e de oportunidades, então a administração procura desenvolver sua empresa com novos mercados e clientes. A estratégia de desenvolvimento pode assumir uma ou mais das seguintes conotações: desenvolvimento de mercado, desenvolvimento de produtos ou serviços, desenvolvimento financeiro, desenvolvimento de capacidade, desenvolvimento de estabilidade.
Dentro de uma empresa, o planejamento deve seguir alguns princípios, segundo (Rebouças, 2009 p. 6) os princípios são quatro:
- O princípio da contribuição aos objetivos, que visa os objetivos máximos da empresa. No processo de planejamento devem-se hierarquizar os objetivos estabelecidos e procurar alcançá-los em sua totalidade, tendo em vista a interligação entre eles.
- O princípio da precedência do planejamento é uma função administrativa, organização, direção e controle.
- O princípio das maiores influências e abrangência, pois o planejamento pode provocar uma série de modificações nas características e atividades da empresa. As modificações acontecem nas pessoas, com necessidades de treinamento, substituição, funções, avaliação; na tecnologia as modificações podem ser pela evolução do conhecimento, pelas novas maneiras de fazer os trabalhos; e nos sistemas podem ocorrer alterações nas responsabilidades estabelecidas, na comunicação, procedimentos e instruções.
- O princípio das maiores eficiência, eficácia e efetividade, o planejamento procura maximizar os resultados e minimizar as deficiências apresentadas pelas empresas.
O planejamento estratégico está ligado a objetivos de longo prazo e a estratégias e ações para alcançá-lo. Para (Tavares 2005) um planejamento estratégico bem sucedido requer uma avaliação compreensiva e preditiva do ambiente interno e externo, deve resultar do estabelecimento do escopo competitivo, das perspectivas apresentadas pelos cenários macro ambientais, análises dos relacionamentos e do ambiente competitivo. A nível externo deve explorar as oportunidades, neutralizando as ameaças presentes e futuras para a atuação da organização.
Neste trabalho será considerado que a SCM trata basicamente da integração holística dos processos de negócios (business process) por intermédio da cadeia produtiva, com objetivo de atender o consumidor final mais efetivamente, isto é, sendo eficiente e eficaz simultaneamente (Pires et al., 2001). A SCM também pode ser considerada uma visão expandida, atualizada e, sobretudo, holística da administração tradicional de materiais, abrangendo a gestão de toda a cadeia produtiva de forma estratégica e integrada.
A SCM pressupõe, fundamentalmente, que as empresas devem definir suas estratégias competitivas e funcionais por meio de posicionamentos (como fornecedores e como clientes) nas cadeias produtivas em que se inserem (Pires, 1998). De maneira geral, a SCM busca  intensificar, somar e amplificar os benefícios de uma gestão integrada da cadeia de suprimentos.
Assim, as estratégias e as decisões deixam de ser formuladas e firmadas sob a perspectiva de uma única empresa e passam a fazer parte da cadeia produtiva como um todo.
A SCM também introduz uma importante mudança no modelo competitivo ainda vigente
em muitas empresas, ao considerar que cada vez mais a competição no mercado tende a ocorrer no nível das cadeias produtivas e não apenas no nível das unidades de negócios (isoladas), como estabelecia o tradicional trabalho de Porter (1980).
Isso resulta em um modelo competitivo com base no fundamento de que cada vez mais A Competição se dará entre unidades de negócios virtuais, ou seja, entre cadeias produtivas. Assim, atualmente, as mais efetivas práticas na SCM visam obter unidade de negócio virtual, a qual consegue manter a maioria dos benefícios da tradicional integração vertical, eliminando as desvantagens em termos de custo e perda de flexibilidade inerentes a ela (Vollmann & Cordon,1996). Em geral, pode-se afirmar que o modelo competitivo e gerencial da SCM enfatiza que cada cadeia produtiva agirá como organização virtual de negócios, devendo se preocupar com a competitividade de produtos e serviços perante o consumidor final e com o desempenho da cadeia produtiva como um todo.
2.3 Estratégia dos custos de manufatura
            Uma estratégia que prioriza a questão do custo geralmente está baseada em três conceitos clássicos, dentro do ambiente empresarial que são a economia de escala, curva de experiência e a produtividade. A economia de escala visa diminuir os custos unitários de produção dos produtos através do aumento no volume de produção dos mesmos, pode-se dizer que o custo total de um produto é a somatória de dois componentes: o custo direto e o custo indireto sendo traduzido na seguinte equação:
CUSTO TOTAL=CUSTO TOTAL = CUSTO DIRETO + CUSTO INDIRETO TOTAL
  UNITÁRIO                X                                                                             X
Sendo:
X= QUANTIDADE PRODUZIDA.
            A idéia básica da Economia de Escala consiste em baixar os custos dos produtos através de uma maior “diluição” dos custos indiretos, ou seja, através de um volume de produção maior. Isso sem contar com a possibilidade de economias de escalas nos próprios custos direto, como por exemplo, os descontos conseguidos juntos aos fornecedores através de compras maiores. Durante muito tempo o conceito de Economia de Escala reinou soberanamente no ambiente industrial, refletindo-se em grandes fábricas e grande padronização de produtos e processos. Com o aumento da necessidade de diversificação e customização dos produtos, impostas por um mercado cada vez mais competitivo e exigente, esse conceito tem encontrado cada vez mais dificuldade para ser aplicado. (PIRES, 1995).
            Os custos podem também ser modificados pela variedade, essa verdade é a menos compreendida ao direcionador de custos. Considerando que o administrador de manufatura defini que a excessiva variedade, especialmente variedade de produtos, é uma das principais causas do custo excessivo. Com alta variedade de produtos frequentemente vem altas variedades de partes, variedades de processos e variedade de roteiros. Por trás de todos estes tipos de variedade vem a complexidade que é a causa raiz de custos relacionados à variedade. Ao analisar quais ferramentas precisamos para variar, constata-se a necessidade de tecnologia mais complexas apresentando dificuldades para o seu desenvolvimento o que geraria o custo mais baixo. Grande variedade na fábrica e equipamento usualmente leva a custos de capital e operacionais mais altos. A maior complexidade dos processos, manuseio de materiais e mecanismo de ajuste, tudo contribuirá para maiores custos. Não só os custos de tecnologia crescem com a variedade, mas também os custos indiretos, isso inclui o custo de gerenciar o aumento da complexidade da operação. A variedade crescente dos materiais e das partes adquiridas significa mais esforço do setor de compras: mais registro, padrões, estoques e coordenação. Significam mais desenhos, mais Especificações de produtos, mais roteiros e logística de processos, todos precisando de organização.  Além disso, um bom sistema de Contabilidade Gerencial possa capturar alguns efeitos da variedade, nunca poderá refletir todos os efeitos perturbadores da variedade. Toda mudança do processo, da parte que está sendo manufaturada ou do roteiro levam a administração a “tirar seus olhos da bola”, tentar lidar com a variedade e ter que “começar de novo” (SLACK, 1993).
            Pires (1995), A curva de aprendizagem consiste na obtenção de um maior desempenho, ou produtividade, na execução de uma certa tarefa através de sua padronização e repetição continuada, até o atingimento de um patamar de equilíbrio. Esse método busca baixar os custos produtivos através da especialização da mão de obra, máquinas e equipamentos. Entretanto, o mercado tem necessidade de diversificação e customização dos produtos criando dificuldades para aplicação da produção em massa. Em contrapartida, as aplicações da curva de aprendizagem na atualidade têm focado principalmente a habilidade acumulada de uma organização em criar adquirir e transferir conhecimento. Vários motivos mostram a inadequabilidade da maioria dos sistemas de custos atualmente em uso nas indústrias, os quais se adéquam a uma realidade industrial ultrapassada. Na figura 1 ilustra a relação de dependência geralmente existente entre alguns elementos concorrentes com uma Estratégia de Manufatura que prioriza o baixo custo.

Pires, Gestão Estratégica de Produção (1995)
             

Figura 1 – Baixo custo como prioridade competitiva (Adaptado de Ayres, 1992).
            Slack (1993), menciona ainda o seguinte que a variação é o grau para o qual a demanda colocada sobre o toda da operação flutua ao longo de um período de tempo. Estas flutuações de demandas são duas a que se espera e a previsível. A melhor forma de estabelecer a relação variação custo é imaginar uma demanda perfeitamente estável, os custos economizados em tal situação de condições ideais e hipotéticas são os custos de variações.
            A fonte desses custos causados pelas variações dependerá de como a operação escolhe lidar com as variações. Ela pode escolher ajustar o nível de saída a cada vez mais que a demanda flutue ou manter a saída fixa e deixar o estoque de produtos acabados absorver a diferença entre o fornecimento da operação e a demanda do mercado. Estes custos serão determinado pela forma estratégica de gestão que for adotada: Estratégia de perseguição a demanda, significa ajustar as saídas para refletir as flutuações da demanda. È uma estratégia que pode ser atingida de diversas maneiras, todas as quais tem implicações nos custos. A outra estratégia é a de amaciamento com estoque, que representa uma alternativa a perseguição de demanda a proteger a fábrica permitindo-lhe produzir as taxas constantes e deixar os estoques de produtos acabados absorverem a diferença entre o nível de produção e a demanda. Aqui os custos envolvidos estão fora da Fábrica, derivam do estoque que estão agindo como “proteção”. Os custos do capital de giro são os mais óbvios, mas há ainda o espaço necessário para abrigar o estoque e também o risco de retenção de produtos antes da demanda, podendo sofrer danos, obsolescência e deterioração.
Em suma, constata-se a importância de se estabelecer uma estratégia na produção e na corporação onde o competência e as prioridades a serem analisadas devem ser feitas de formas profundas com intuito de obter o resultado ótimo ou otimizado, isto é o melhor resultado e não apenas um resultado bom. Percebemos que se o custo for analisado friamente na produção os custos diretos os valores que ele produz para o faturamento e lucro são resultados diferentes do apresentado quando se calcula a perda do tempo devido uma flexibilidade. Dessa forma a tomada de decisão é diferente quando se analisa sob as duas ópticas.
            Esse estudo não tem a pretensão de esgotar o assunto ou estabelecer parâmetros de análise e sim contribuir oferecendo uma visão diferente para toma r decisões que darão diretrizes e rumos a qual a empresa deve seguir.

2.4 Estratégia de produção.
            Dadas as escolhas enfrentadas hoje pelos clientes, como eles decidem quais produtos ou serviços serão comprados? Clientes diferentes são atraídos por atributos diferentes. Alguns clientes estão primeiramente interessados no custo de um produto ou serviço, e correspondentemente, algumas empresas podem se posicionar como para oferecer preços mais baixos. As principais dimensões competitivas são: (CHASE, JACOBS&AQUILANO, 2006).
CUSTO – “faça o barato” Dentro de toda a indústria, geralmente há um segmento de mercado que compra que compra exclusivamente com base no custo baixo. Para competir com sucesso neste nicho a empresa precisa ser um produtor de custo baixo; porém só esse posicionamento não é garantia de sucesso e rentabilidade. Entretanto, como conseqüência, a concorrência neste segmento é feroz, assim, como a taxa de fracasso. Afinal de contas pode haver apenas um produtor de custo baixo que geralmente estabelece o preço de venda no mercado.
QUALIDADE DO PRODUTO E CONFIABILIDADE – “faça o bom” A qualidade pode ser dividida em duas categorias: qualidade do produto e qualidade do processo. O nível de qualidade no projeto de um produto irá variar de acordo com o segmento de mercado para o qual ele está destinado. Estabelecer o nível adequado de qualidade do produto exige um foco nas exigências do consumidor. A qualidade do produto é crítica porque se relaciona diretamente com a confiabilidade do produto.
VELOCIDADE NA ENTREGA “faça rapidamente” A habilidade de uma empresa em entregar os produtos mais rapidamente do que seus concorrentes pode ser comprometedora. Pois em alguns segmentos para se obter essa vantagem teria custos elevadíssimos. Por exemplo, uma empresa que garante manutenção em um prazo de 24 horas e a concorrência garante prazo de 2 horas, poderia comprometer os seus clientes em relação aos custos que seriam repassados.
FLEXIBILIDADE  E VELOCIDADE NA INTRODUÇÃO/LANÇAMENTO DE NOVOS PRODUTOS “mude e inove”. A flexibilidade no ponto de vista estratégico é a habilidade de uma empresa em oferecer uma variedade ampla de produtos para o seu cliente. Um ponto importante dessa modalidade é  oferecer produtos diferentes, ou seja, é o tempo necessário para a empresa desenvolver um produto novo e converter seus processos para oferecer esses produtos. (CHASE, JACOBS&AQUILANO, 2006).
Alguns outros autores costumam acrescentar outras prioridades competitivas as quatro anteriormente descritas. LEONG et al (1990), por exemplo, consideram a inovatividade como sendo uma quinta prioridade competitiva da produção, representando a capacidade que uma empresa tem para introduzir em suas linhas novos produtos em um horizonte de tempo. Constata-se que não há um consenso a respeito das quais devem ser a prioridades competitivas que irão orientar a implementação da estratégia da produção, nem há definições genericamente aceitas dessas prioridades
3 MÉTODO DE PESQUISA.

            A pesquisa caracteriza-se como teórico-empírico, direcionada para indústrias no Interior de São Paulo. A Escolha deste cenário foi definida tomando por base tratar-se de uma região de diversidade de segmentos industriais podendo ser analisada sobre diversos aspectos contribuindo para busca do modelo genérico das estratégias no cenário de fácil transformações. De cunho exploratório, adotou o método qualitativo, uma vez que consiste em uma alternativa para estudos de temas iniciais, e não completamente consolidados como se configura apenas as estratégias corporativas.
            Esse Método qualitativo possui um foco amplo, no qual o pesquisador busca entender os fenômenos sob a ótica das empresas envolvidas no contexto do estudo, empregando a coleta de dados sob o “carro chefe” produzido.
            Analisar as cadeias de suprimentos como vantagem competitiva alinhado com as estratégias, desenvolvimento e governança da cadeia de suprimentos, na busca de dados qualitativos no intuito de obter resultados com os fenômenos e a hermenêutica da linguagem corporativa e acadêmica.

CONCLUSÃO BIBLIOGRÁFICA:
BOWERSOX J. DONALD - CLOSS J. DAVID - Logística Empresarial – O processo de Integração Cadeia de Suprimentos. Editora Atlas 2008.
CHRISTOPHER, M. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. São Paulo: Pioneira, 1997.
CHRISTOPHER, M.; BRAITHWAITE, A. managing strategic lead times. London: Logistics Information Management Publications, 1989.
COLLINS, R. S.; BECHLER, K.; PIRES, Journal, v. 15, n. 5, oct. 1997.
COOPER, M. C. International supply chain management: implications for the bottom line. Proceedings of the Society of Logistics Engineers, Hyattsville, 1993.
FERREIRA ARAÚJO KARINE - Logística e troca eletrônica de informação em empresas automobilísticas e alimentícias. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/prod/v15n3/v15n3a11.pdf
FLEURY, PAULO FERNANDO; WANKE, PETER; & FIGUEIREDO, KLEBER FOSSATI. Logística Empresarial. Coleção Coppead, São Paulo: Atlas, 2000.
FLEURY, PAULO FERNANDO; WANKE, PETER; & FIGUEIREDO, KLEBER FOSSATI. Logística Empresarial. Coleção Coppead, São Paulo: Atlas, 2000.
LAMBERT, D. M.; COOPER, M. C.; PAGH, J. D. supply chain management: implementation issues and research opportunities. The International Journal of Logistics management, v. 9, n. 2, p. 1-19, 1998
LEE, H. L.; BILLINGTON, C. The evolution of supply chain management models and practice at Hewlett-Packard. Interfaces, v. 23, n. 5, p. 42-63, 1995.
LEONG, G.K et al.: “Research in the Process and Contento f Manufacturing Strategy”. omega, v.18, n2, p.109 -122,1990.
MAÇADA, ANTONIO CARLOS GASTAUD et al.Impacto da tecnologia da informação na gestão das cadeias de suprimentos – um estudo de casos múltiplos; Gest. Prod., São Carlos, v. 14, n. 1, p. 1-12, jan.-abr. 2007.
MARTINS SILVEIRA Ricardo - Decisões Estratégicas na Logística do Agro negócio Compensação de Custos Transporte-Armazenagem para a Soja no Estado do Paraná. Disponível em :http://www.scielo.br/pdf/rac/v9n1/v9n1a04.pdf    
PIRES, S. Gestão da cadeia de suprimentos e o modelo do consórcio modular, aula 2010, Mestrado. Unimep. Piracicaba. São Paulo. 
PIRES, S.; BREMER, C.; and Applications, v. 4, n. 3, 2001.
PORTER, M. Competitive strategy. New York: Free Press, 1980.
SLACK, N. et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1996.
RATTEN, VANESSA. The Role of Learning and Information Dissemination in Logistics Alliances. Asia Pacific Journal of Marketing and Logistics, v. 16, n. 4, p. 65. 2004.
SAHAY, B.S. Supply chain collaboration: The key to value creation. Work Study, v.52, n.1, p.76-83, 2003.
SLACK, Nigel. Vantagem Competitiva. São Paulo: Atlas, 1993.
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; J

Nenhum comentário:

Postar um comentário